Volkswagen vai despedir 30 mil

A Volkswagen chegou a acordo com os sindicatos laborais no sentido de eliminar 30 mil postos de trabalho. O plano de despedimentos deverá resultar em ganhos de eficiência anuais na ordem dos 3,7 mil milhões de euros a par de uma subida de 4% da margem operacional da fabricante automóvel até 2020. A estimativa para este ano é de 2%, de acordo com a Reuters.

A Volkswagen espera conquistar poupanças significativas de modo a poder apostar no desenvolvimento de veículos eléctricos. Entre as justificações apontadas está também a necessidade da fazer face às despesas decorrentes do escândalo das emissões de gases poluentes de que o grupo foi alvo no final do ano passado.

A Alemanha deverá ser o país mais afectado pelos cortes, estimando-se o despedimento de 23 mil funcionários. América do Norte, Brasil e Argentina também estão confirmados como mercados em que a Volkswagen irá eliminar empregos.

Quanto a Portugal, fonte da Autoeuropa, em declarações ao jornal Público, garante que não existirá um impacto directo na fábrica de Palmela: «O plano de investimento mantém-se inalterado, assim como o programa de lançamento do novo modelo – que será muito importante no sentido de dar um novo fôlego à marca Volkswagen – e o processo de contratação de novos colaboradores.»

A mesma fonte indica ainda que, de forma indirecta, «poderá haver algum esforço adicional de contenção de custos em todas as fábricas, mas que no caso da Volkswagen Autoeuropa não afectará postos de trabalho».

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