Trabalhadores independentes aumentam na agricultura

O número de trabalhadores independentes em Portugal tem vindo a registar, tal como no resto da Europa, uma descida relativamente ao número de empregados por conta de outrém. Ainda assim, há sectores onde o trabalho por conta própria apresenta a tendência contrária, como é o caso da agricultura onde este tipo de emprego aumentou 10,2% em 2013, representando já mais de metade da totalidade do trabalho independente.

Já a construção civil foi a área que sofreu maior quebra com o fim de 59 mil postos de trabalhos entre 2008 e 2014, de acordo com o estudo “flexibility@work2015” da Randstad, em parceria com o professor David G. Blanchflower da Faculdade de Dartmouth, nos EUA.

Durante o período em análise, que vai de 2008 a 2014, os únicos países europeus que mostraram ser excepção na diminuição ou estabilização do trabalho por conta própria foram a Holanda, o Reino Unido e França. Nestes países, registou-se um crescimento significativo do trabalho independente altamente qualificado, segundo os dados do estudo.

O “flexibility@work2015” da Randstad revela ainda que apenas cerca de 800 mil jovens com idades entre os 15 e os 24 anos são trabalhadores por conta própria, ao passo que mais de um quinto dos oito milhões de adultos europeus entre os 55 e os 64 anos são trabalhadores independentes.

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