Predisposição para arriscar diminui

Apesar do cenário de instabilidade, 57% dos CFOs em Portugal antecipa um aumento de receitas nas suas organizações. As preocupações, contudo, não são deixadas de lado, já que 60% dos inquiridos pela Deloitte revela estar pessimista relativamente à performance económica do País, colocando no topo das suas preocupações a incerteza política, a instabilidade do sistema financeiro e o desempenho dos mercados externos.

O estudo European CFO Survey da Deloitte, que recolheu as opiniões de 1490 CFOs de 17 países europeus, revela ainda que as preocupações enumeradas pelos executivos fazem diminuir a predisposição para arriscar. «Neste cenário, as empresas continuam a dar prioridade ao controlo de custos», refere Nelson Fontainhas, partner da Deloitte e responsável pelo estudo.

Em Portugal, a predisposição para arriscar passou dos 31% para os 15%, face ao último estudo realizado pela consultora. A nível europeu, apenas 29% dos CFOs considera que o momento actual é o ideal para assumir riscos, o que representa uma descida de 4% face ao trimestre anterior. O valor registado mais baixo pertence à Turquia (6%).

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