Portugueses sem confiança

nova-imagem-61Os consumidores portugueses estão cada vez mais pessimistas. Em Novembro, a confiança registou uma nova queda, desta vez «mais expressiva», revela o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Portugueses

sem confiança

Os consumidores portugueses estão cada vez mais pessimistas. Em Novembro, a confiança registou uma nova queda, desta vez «mais expressiva», revela o Instituto Nacional de Estatística (INE).

 

O

indicador de confiança dos Consumidores diminuiu nos últimos dois meses, e de forma mais expressiva em Novembro, retomando o perfil descendente iniciado em Novembro de 2009, após ter recuperado em Agosto e Setembro. Para a deterioração da confiança contribuíram todas as componentes. As expectativas sobre a evolução da situação económica do país e da situação financeira do agregado familiar registaram os contributos negativos mais intensos, retomando nos últimos dois meses os respectivos andamentos descendentes observados desde o final de 2009. Perspectivas de poupança e desemprego cada vez piores

O saldo de respostas extremas (SER) das perspectivas relativas ao desemprego aumentou em Outubro e Novembro, invertendo o movimento decrescente dos dois meses anteriores. As perspectivas de evolução da poupança agravaram-se nos últimos dois meses, reforçando a trajectória descendente iniciada em Novembro de 2009, depois de recuperarem entre Julho e Setembro.

É ainda de notar que as expectativas sobre a evolução da situação financeira do agregado familiar e as perspectivas de evolução da poupança atingiram em Novembro os valores mínimos das respectivas séries.

Situação das famílias desanimadora

Relativamente às variáveis que não integram o indicador de confiança, refira-se que as apreciações dos Consumidores sobre a situação financeira do agregado familiar reforçaram a trajectória descendente observada desde o final de 2009. O SRE das opiniões sobre a situação económica do país diminuiu nos últimos dois meses, embora mais significativamente em Novembro, depois de aumentar em Agosto e Setembro. O saldo das apreciações sobre a evolução passada dos preços manteve a subida iniciada em Dezembro, apresentando o valor mais elevado desde Fevereiro de 2009. O SRE das perspectivas de evolução dos preços também aumentou em Novembro, retomando o movimento ascendente iniciado em Agosto de 2009. É ainda de referir que em Novembro este saldo registou o aumento mais expressivo da série, aproximando-se do máximo histórico observado em Julho de 2008.

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