Maioria confia na protecção anti-ataques informáticos

Nos últimos 12 meses, cerca de um terço dos ataques informáticos direccionados a nível global resultou numa efectiva quebra de segurança. De acordo com a Accenture, trata-se do equivalente a dois a três ataques por mês a uma empresa comum.

Mesmo assim, revela a consultora no relatório “Building Confidence. Facing the Cybersecurity Conundrum”, a maioria dos responsáveis de segurança (75%) inquiridos confia na sua capacidade de proteger a empresa de ciberataques. As conclusões são fruto de um estudo realizado a 2 mil profissionais das áreas de segurança corporativa de organizações com volumes de negócio anuais de, pelo menos, mil milhões de dólares (841 milhões de euros) de 15 países.

O mesmo estudo indica que 51% destes profissionais “leva meses a detectar falhas sofisticadas”, o que vem agravar o problema. Kevin Richards, Accenture Security managing director, considera que a «detecção de comportamentos criminais exige mais que as melhores práticas e perspectivas do passado». É necessária uma abordagem diferente, começando pela «identificação e definição de prioridades entre os principais activos da empresa em toda a sua cadeia de valor».

A Accenture concluiu ainda que a proliferação de ataques informáticos tem levado as organizações a dispensar mais tempo ao tema, mas não obrigatoriamente mais dinheiro: entre 44 e 54% dos inquiridos duplicariam os seus gastos actuais com segurança cibernética, mas trata-se apenas de uma hipótese.

Proteger a reputação da empresa (54%), salvaguardar informações da companhia (47%) e proteger dados de clientes (44%) são as principais preocupações no que diz respeito a prevenir um ataque deste género.

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