Google: de software a hardware

Conhecida maioritariamente pelo motor de busca, a Google está determinada em provar que pode ser muito mais do que uma empresa dedicada a software. Exemplo disso é o lançamento de uma nova família de hardware a que chamou madeby.google e que inclui um smartphone e uma coluna activada por voz, ambas com o Assistente Google integrado, uma nova versão do Chromecast e ainda um novo sistema de realidade virtual.

O objectivo, segundo Sundar Pichai, CEO da Google, é que a tecnológica possa estar com o utilizador em qualquer momento ou actividade do seu dia. E, para isso, é necessário conjugar aquilo que já provaram saber fazer com equipamentos desenvolvidos de raiz para suportar essas tecnologias.

O smartphone Pixel e a coluna Google Home (semelhante à Echo da Amazon) são dois dos melhores exemplos desta simbiose que a Google pretende alcançar: os dois equipamentos contam com o Assistente Google, resultado dos esforços da empresa na área da inteligência artificial e machine learning. Sundar Pichai acredita, de acordo com uma publicação no blog da Google, que o assistente permite ao utilizador «ter uma conversação natural com a Google» e que «está preparado para o ajudar ao longo do dia».

Apresentado a propósito do Google Allo, o Assistente Google permite, entre outras coisas, ajudar a escolher um local para jantar e decidir qual o melhor caminho para lá chegar. No caso da aplicação de chat, lançada no final de Setembro, o assistente pode ser chamado para conversas de grupo e interagir como se fosse mais um interlocutor – mas com informações privilegiadas.

Com o Chromecast Ultra, a nova versão do dispositivo que liga o computador à televisão, a Google promete uma casa mais interligada. Já com o Daydream View, a mais recente incursão da tecnológica no mundo da realidade virtual, a intenção é transportar os utilizadores para outra dimensão. O sistema é composto por headset e controlador e permite explorar mundos de realidade virtual através do telemóvel.

«Todos estes diferentes lançamentos servem diferentes propósitos – mas todos eles disponibilizam o mundo Google, tal como pretendemos», resume o CEO da Google.

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