Dormir pouco pode afectar liderança

Se substâncias como o álcool são mal vistas como combustível para a produtividade, por que razão encorajamos os líderes a dormir menos horas do que deviam? A pergunta é deixada por Vicki Culpin, professora e autora do livro “The Business of Sleep: How sleeping better can transform your career”.

Num artigo publicado no site Management Today, a profissional que equipara noites mal dormidas ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas. A justificação é simples: estar acordado há 17 horas tem o mesmo efeito na atenção que uma taxa de álcool no sangue de 0,05%.

A evolução da tecnologia, nomeadamente no campo da medicina, tem permitido estudar de forma mais profunda os malefícios de dormir pouco, levando à recomendação geral de sete a nove horas de sono por noite. Porém, a cultura organizacional tem ditado que os gestores e executivos de topo apenas tenham direito a quatro ou cinco horas de descanso.

De acordo com Vicki Culpin, «dormir horas suficientes, e garantir que o sono é de qualidade, não só é crítico para o desempenho do negócio como para o desempenho humano». Neste sentido, as capacidades de liderança (memória e resolução de problemas, por exemplo) são afectadas pelo número de horas que dormimos.

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