CFOs portugueses estão optimistas

Os chief financial officers (CFOs) em Portugal e na Europa mostram-se optimistas em relação ao potencial das suas empresas no próximo ano. A conclusão é do mais recente estudo “European CFO Survey” da Deloitte, em que são apontadas também as principais prioridades dos profissionais que ocupam este cargo no mercado português: controlo de custos, eficiência do capital empregue e redução dos custos.

Apesar de estarem optimistas, 67% dos CFOs da Europa admite que as suas empresas enfrentam um nível elevado de incerteza financeira e económica. Em Portugal, 68% dos CFOs partilham desta opinião. Relativamente ao risco, 28% dos CFOS europeus acredita que este é um bom momento para adicionar algum risco às suas estratégias, ao contrário do que acontece em Portugal, onde os CFOs rejeitam qualquer tipo de risco neste momento.

Nas empresas portuguesas, 55% dos CFOs prevêem ainda um crescimento das receitas e 40% espera aumentar o capex, no prazo de 12 meses. A nível de contratação, porém, os executivos portugueses mostram-se menos predispostos a incrementar o número de postos de trabalho – a nível europeu, 32% prevê contratar mais.

Brexit

O estudo da Deloitte, no qual participaram 1148 executivos, tem ainda uma secção dedicada ao Brexit e ao risco político: cerca de 37% dos CFOs inquiridos afirmaram que as negociações de saída do Reino Unido da União Europeia terão um impacto negativo nos seus negócios. Por outro lado, 50% disse que não terá impacto negativo e 5% acredita num impacto positivo.

Em Portugal, 52% dos CFOs estão preocupados: “Esta preocupação não pode ser dissociada do facto de o Reino Unido ser o 4.º mercado e termos de exportações portuguesas”, explica a Deloitte em comunicado.

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