Cepsa: transformação digital requer mudanças culturais
A Cepsa esteve no V Congresso IberoAmericano de Laboratórios a debater o tema da Indústria 4.0. Joaquín Abril, Chief Digital Officer da empresa, participou no evento como orador e abordou a questão da digitalização e automatização do sector energético, apontando também aos processos de produção com recurso a ferramentas como Big Data e Inteligência Artificial.
Joaquín Abril centrou a sua intervenção na forma como a Cepsa está a adoptar novos conceitos e estratégias digitais e em como esta transformação a nível interno está intrinsecamente ligada a três factores: Customer Centric Obsession, Employee Centric e Real Time Data Analytics.
Segundo o responsável, «a capacitação digital das empresas é, em si, o motor da transformação digital e cultural que vai implicar a incorporação de novos perfis profissionais e formas de trabalho mais ágeis». Joaquín Abril acredita que «a transformação digital não pode ser implementada sem que aconteça, em simultâneo, uma efectiva transformação da cultura de uma companhia e a mesma só é possível concretizar através das pessoas: o activo mais importante para o futuro das empresas e negócios».
Caso a implementação de soluções digitais tenha sucesso, poderá esperar-se um aumento da inteligência nos fluxos de trabalho, recolha de dados e análise mais completas e níveis elevados de automação e tomadas de decisão.
«A transformação digital é inevitável. O que irá distinguir as companhias é a sua “obsessão” pelos algoritmos, pelos dados, pelas pessoas e pela inteligência artificial», conclui o profissional.