Bancos confiantes na estratégia de cibersegurança
78% dos executivos dos sectores da banca e de mercado de capitais inquiridos pela Accenture mostram-se confiantes nas suas estratégias de cibersegurança. Mais de metade diz estar confortável com a sua capacidade de identificar as causas de uma falha de segurança, medir o impacto de cada uma delas e gerir o risco financeiro decorrente.
Porém, após recolher as respostas de 275 responsáveis de segurança, o estudo “Building Confidence: Solving Banking’s Cybersecurity Conundrum” revela também algumas fragilidades: 48% dos inquiridos destaca os ataques internos como sendo os de maior impacto na cibersegurança e 52% indica falta de confiança na capacidade das suas equipas em detectar uma falha de segurança através de monitorização interna.
Por ano, os bancos sofrem, em média, 85 tentativas sérias de ataques informáticos, excluindo os ataques de phishing, malware e outras infracções menores que ocorrem diariamente. Deste total, 36% foram bem-sucedidos. A Accenture refere, ainda, que, nestes casos, 59% dos bancos levaram vários meses a conseguir detectar os ataques.
«Claramente, os executivos da banca estão confiantes quanto às suas capacidades de cibersegurança, mas há ainda muito trabalho para fazer», comenta Chris Thompson, senior managing director e responsável por cybersecurity and resilence na área de serviços financeiros da Accenture Security.