“Autobiografia” de um defensor do utilitarismo

A vida de John Stuart Mill, filósofo e economista inglês e um dos pensadores liberais mais influentes do século XIX, pode agora ser conhecida através da sua “Autobiografia”.

 

Defensor do utilitarismo – a teoria ética proposta inicialmente pelo seu padrinho Jeremy Bentham e segundo a qual as acções são boas quando promovem o maior bem para o maior número de pessoas –, John Stuart Mill deixou as suas memórias escritas num tom ensaístico nas quais mostra o legado educacional deixado pelo pai e o modo como a sua vida e as suas relações pessoais influenciaram directamente os temas transversais ao seu trabalho: filosofia, ética, educação e política.

 

Publicado pela Edições 70, do grupo Almedina, “Autobiografia” descreve a pressão que o pai colocou sobre ele na infância, a depressão que sofreu quando jovem, a sua luta para entender um mundo de sentimentos e emoções muito distantes do rigoroso ensino do pai, a relação amorosa com a sua mulher, cuja incontornável influência intelectual John Stuart Mill admite francamente, e o desenvolvimento posterior das suas próprias convicções.

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