Low-cost: uma oportunidade para o sector automóvel?

aveo2O consumidor automobilista europeu parece ser coerente e claro na sua posição face aos preços dos automóveis. Uma das melhores provas de que considera os preços demasiado altos para passar ao acto de compra reside no êxito dos incentivos para a troca de carros para abate. Isto, segundo a Cetelem

A implementação de medidas de apoio aos mercados automóveis, através da estimulação à renovação dos veículos antigos pelas famílias, retomaram um pouco nos últimos anos de 2008 e 2009. Poder-se-á dizer mesmo que o efeito dos incentivos foram tanto mais intensos quanto mais alto foi o seu montante e que os construtores aderiram significativamente a esta política através de novos descontos: A redução de preços foi fundamental para a manutenção dos mercados. Deste modo, em Espanha, França, Itália e Reino Unido, as medidas de apoio à compra levaram ao aumento das compras pelas famílias em cerca de 10% em média, entre 2008 e 2009. Na Alemanha, o efeito da estimulação é ainda mais flagrante (+50% entre 2008 e 2009). É verdade que, após uma subida de 3 pontos do IVA, que fizera decair as vendas das famílias em 2007 e 2008, o incentivo providencial de 2.500€ veio, em grande medida, aliviar o esforço financeiro das famílias, que retomaram a compra de carros.

Em relação a Portugal, segundo a ACAP, desde o mês de Agosto de 2009, as vendas de ligeiros de passageiros, realizadas no âmbito do programa de incentivos, têm representado cerca de 32% do total das vendas. Em Dezembro, a percentagem subiu para 40%.

O preço continua, sem dúvida, a ser uma variável determinante ou até mesmo a principal variável para desencadear a compra do automóvel.

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