Como lidam as empresas portuguesas com os automóveis?
Em Portugal, 59% das empresas entregam o desenvolvimento da política automóvel ao departamento de Recursos Humanos e 22% ao Financeiro. A conclusão é do estudo “Company Cars Policy Survey 2017” da Mercer.
A mesma análise revela que metade das empresas refere já incluir ou pretender incluir veículos híbridos ou eléctricos nas suas frotas. Por outro lado, 53% afirma que não faz parte da sua estratégia limitar o parque automóvel a automóveis com baixas emissões de CO2.
Ainda no que diz respeito a uma mobilidade mais sustentável, 87% das organizações nacionais não promove a utilização de transportes públicos juntos dos colaborares, seja através de subsídios ou de outro tipo de compensação. Existem ainda empresas (81%) que não promovem, de uma forma activa, a utilização de meios de transportes alternativos, como é o caso da bicicleta.
Tiago Borges, Business Leader de Career da Mercer Portugal, considera que assistimos, actualmente, a uma «crescente preocupação por parte das organizações no que refere à adopção de políticas verdes em contexto empresarial». Ainda assim, continua o responsável, «esta realidade ainda não se reflecte de uma forma significativa nas opções concretizadas pelas mesmas, devido sobretudo aos custos que estas alterações implicam».
O estudo da Mercer indica ainda que o critério mais frequente para a atribuição de veículo automóvel a um colaborador é a posição que o mesmo ocupa, seguido da necessidade de serviço. Além disso, 67% das empresas recorre ao número de meses de um veículo para determinar quando é hora de realizar uma troca, sendo que 62% procede à substituição quando os carros têm entre três e quatro anos.