Jerónimo Martins sobe em todas as insígnias
O Grupo Jerónimo Martins fechou 2016 com 361 milhões de euros de lucro, excluindo a venda da Monterroio, o que representa um aumento de 14,5% face ao ano anterior. Incluindo esse extraordinário, o resultado líquido cresceu 78% para 593 milhões de euros.
As vendas consolidadas cresceram 6,5% para 14,6 mil milhões de euros e o EBITDA subiu 7,8% para 862 milhões de euros. Segundo o grupo, registou-se um aumento das vendas em todas as insígnias, bem como um reforço das quotas de mercado. Ao todo, o grupo abriu 177 novas lojas alimentes, num total de três países, no ano passado.
O Pingo Doce registou uma evolução positiva de 4,4% nas vendas, atingindo, os 3,5 mil milhões de euros, sendo que a marca exclui o combustível deste valor. Em termos like-for-like, subiu 1,2% face a 2015. Os supermercados Recheio atingiram os 878 milhões de euros em vendas (+5,9%) e o like-for-like cresceu 5%.
Na Biedronka, insígnia do grupo na Polónia, as vendas aumentaram 6,3% para 9,8 mil milhões de euros (9.781 milhões de euros, é assim que lá está), apresentando ainda um crescimento de 9,5% like-for-like. Já a Ara, na Colômbia, obteve 236 milhões de euros em vendas, e a Hebe conquistou 122 milhões de euros em vendas.
No total do ano, a Biedronka teve um peso de 66,9% nas vendas, seguindo-se o Pingo Doce (24,3%), Recheio (6%), Ara (1,6%) e Hebe (0,8%).
Para 2017, os planos do Grupo Jerónimo Martins para Portugal incluem a abertura de um novo centro logístico em Alfena/Valongo e o reforço do compromisso com o consumidor. Tendo em conta todos os países onde opera, o grupo prevê um investimento de 700 milhões de euros, este ano.