7 tendências para a indústria
O sector da indústria tem procurado acompanhar a evolução tecnológica mas o caminho nem sempre é fácil. Os desafios que o digital acarreta implicam novas soluções e abordagens. A conclusão é da EY Portugal que, no âmbito da segunda edição do “Beyond – Portugal Digital Revolution”, apresenta sete tendências a ter em conta:
1 – “A transformação digital é o roadmap estratégico da empresa”, o que significa também que as empresas devem apostar em estratégias digitais integradas e com base nos seus perfis;
2 – Segunda a EY Portugal, as práticas de excelência operacional devem estar integradas com as tecnologias disruptivas de Indústrias 4.0;
3 – Propósito estratégico, governação do digital, impacto nas pessoas e na organização e suporte das políticas públicas são os quatro factores essenciais para o arranque de um estratégia de sucesso para a digitalização;
4 – As exigências dos clientes, nomeadamente no que diz respeito a personalização e entrega eficiente obrigam a uma flexibilidade sem precedentes nos processos industriais. Os processos de fabrico das várias indústrias têm de ter em consideração estas mudanças e aprender a lidar com elas, revendo eventualmente também os modelos de negócio das empresas – introduzindo componentes de serviço de valor acrescentando ao clientes;
5 – “O futuro começou ontem”, garanta a EY Portugal, alertando para o facto de as tecnologias facilitadoras da transformação digital já existirem e estarem disponíveis. Podem ser incorporadas nos processos de manufactura;
6 – A sexta tendência para a indústria passa pelo aumento da abertura e da disponibilidade das empresas a celebrar parcerias e cooperações com outras organizações. A par disso, regista-se um aumento de aquisições por parte dos grupos industriais, sobretudo de empresas tecnológicas de modo a acelerar o processo de transformação digital;
7 – As pessoas devem ser vistas como principal objectivo da gestão e das organizações, uma vez que são um factor determinante no sucesso da digitalização. “Sem pessoas motivadas, satisfeitas e produtivas, os negócios não florescem.” Uma solução possível passa por criar escolas/centros de formação próprios, oferecendo aos colaboradores novas competências.