6 tendências tecnológicas para 2019

São 10 as tendências tecnológicas estratégicas que a Gartner considera ser fundamental ter em atenção no próximo ano. Segundo a consultora, foram consideradas somente tendências com potencial disruptivo e que estejam apenas a emergir agora ou que apresentem um rápido crescimento e elevado grau de volatilidade. A Executive Digest selecionou algumas destas tecnologias a manter debaixo de olho:

1 – Equipamentos autónomos. Sejam robôs, drones ou veículos, a palavra de ordem é autonomia. A Inteligência Artificial vai ser usada para automatizar funções anteriormente desempenhadas por humanos. Segundo a Gartner, esta tecnologia vai ser implementada com base numa lógica colaborativa, colocando diferentes equipamentos a trabalhar em conjunto;

2 – Gémeos digitais. Um gémeo digital é uma representação digital de uma entidade ou sistema do mundo físico: dentro de dois anos, deverão existir mais de 20 mil milhões de sensores conectados, permitindo a criação de milhares de milhões de gémeos digitais. A consultora acredita que as organizações começarão por implementar versões simples, mas que as mesmas evoluirão ao longo do tempo, melhorando a sua capacidade de recolher e visualizar os dados certos, levar a cabo técnicas de analytics e responder eficazmente aos objectivos dos negócios;

3 – Experiência imersiva. As plataformas de conversação estão a mudar a forma como as pessoas interagem com o mundo digital e tecnologias como realidade virtual, realidade aumentada e realidade mista estão a alterar o modo como o veem. Esta dupla mudança, tanto em interacção como percepção, leva-nos para o futuro da experiência do utilizador, cada vez mais imersiva;

4 – Blockchain. Já ocupava a lista de tendências para este ano e volta a surgir agora. O Blockchain oferece mais segurança aos processos realizados online, nomeadamente pagamentos. Entre as vantagens apontadas destaque também para a redução de custos e tempo de espera;

5 – Espaços inteligentes. Um espaço inteligente corresponde a um ambiente físico ou digital em que humanos e sistemas tecnológicos interagem de forma cada vez mais aberta, conectada, coordenada e, claro, inteligente. Smart cities, espaços de trabalho digitais e casas inteligentes são alguns dos espaços a que este conceito já tem sido aplicado, mas não se ficará por aqui;

6 – Ética e privacidade digital. Todas estas mudanças acarretam um problema: a dificuldade em manter a privacidade de todos os envolvidos. «Qualquer debate sobre privacidade deve ter por base o tópico mais abrangente da ética digital e confiança dos clientes, constituintes e funcionários», indica David Cearley, vice president na Gartner.

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