6 tendências para o sector da indústria

Nos próximos cinco anos, as tecnologias que hoje ainda estão apenas numa fase inicial de adopção serão peças fundamentais nas operações industriais. Segundo a EY Portugal, o paradigma deste sector vai mudar e as empresas devem seguir seis linhas orientadoras para que tenham as condições necessárias para vingar:

1 – Engenharia preditiva. A EY Portugal considera que não existem precedentes para o ritmo constante de mudança pelo qual os diferentes sectores estão a passar. A sofisticação e agilidade da tecnologia disponível poderá permitir implementar um modelo de gestão por antecipação, capaz de prever tendências de mercado e problemas com os equipamentos e, ainda, optimizar inventários, entre outros;

2 – Humanos aumentados. Exoesqueletos, olhos biónicos, realidade aumentada, projecções holográficas e tradução em tempo real são algumas das inovações à espreita. Todas elas deverão resultar num novo humano, com talentos e capacidades exponenciados com a ajuda da tecnologia;

3 – Blockchain. Ao descentralizar o registo e armazenamento de dados dos utilizadores, o Blockchain promete ser um das tecnologias mais importantes quando o tema é segurança online. A EY Portugal acredita que esta tecnologia poderá ter várias aplicações, incluindo na criação de soluções que tornem os produtos à prova de falsificação;

4 – Manufactura aditiva. Mais conhecida por impressão 3D, a manufactura aditiva já existe desde a década de 80 mas só agora está a ganhar expressão. Um dos maiores obstáculos à proliferação desta técnica poderá ser a falta de conhecimento ou confiança por parte das empresas no sentido de a implementar;

5 – Gig Economy. A EY Portugal está confiante de que o consumidor do futuro desenvolverá uma forma completamente nova de carreira, orientada por uma série de experiências de trabalho ecléticas. Este novo modo de encarar o trabalho será moldado às necessidades pessoais, de desenvolvimento e financeiras;

6 – A supercondutividade. Por fim, a EY Portugal aborda uma tendência que, apesar de não estar directamente relacionada com empresas industriais, poderá afectar em grande escala o sector. Trata-se da utilização de materiais supercondutores nas redes de distribuição de energia eléctrica, o que se traduzirá num aumento significativo da eficácia e eficiência com que a energia é transportada e consumida.

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