Ricardo Monteiro: «Quero continuar a intervir»

Aos 61 anos, Ricardo Monteiro é dos nomes que se fala quando se fala em marcas e publicidade em Portugal. Sonhou ser político. Chegou a presidente da Havas Worldwide. Mas há mais no seu LinkedIn: comentador de TV, keynote speaker, business angel e advisory board member Sonae IM.

Texto de  M.ª João Vieira Pinto e M.ª João Lima

Foto de Paulo Alexandrino

Costuma dizer que há o sonho e, depois, há a vida que se cruza. Foi assim na sua. Nunca a desenhou a régua e esquadro. Mas, pelo meio, pintalgou a vontade da Política. Não a chegou a abraçar! O que abraçou, isso sim, foi a vontade de continuar a ajudar à construção da liberdade. A esse trabalho, junta hoje mais duas construções: a da Casa do Publicitário – projecto de que diz não desistir – e de algumas startups incubadas na Sonae IM.

Licenciado em Administração Pública e Relações Internacionais pela Université Catholique de Louvain, na Bélgica, Ricardo Monteiro iniciou o seu percurso profissional na Lever em Portugal, de onde saiu para seguir no caminho da publicidade. Foi director-geral e presidente da BBDO em Portugal, CEO do Grupo EuroRSCG Portugal, coordenador da EuroRSCG Europe para os Países Nórdicos, vice-presidente da Euro RSCG Worldwide Europe e European New Business Manager e CEO Euro RSCG América Latina e Membro do Comité Executivo da Euro RSCG Worldwide, em acumulação com a Presidência Executiva das Empresas do Grupo EuroRSCG Portugal. Posteriormente, seria ainda designado CEO Ibero-americano e, em 2012, Global Vice Presidente da Euro RSCG Worldwide. Em 2014 assume a presidência global da Havas Worldwide.

«Fui abençoado com muitas coisas. O meu pai era industrial têxtil, de famílias de classe média, eu sou o quinto de seis filhos e fui abençoado, primeiro, por  ter nascido em 1957, numa altura em que o meu pai e a minha mãe já viviam prosperamente. Também tive a sorte de o meu pai viajar muito por razões profissionais o que fazia com que fosse muito aberto ao mundo. Havia em casa duas correntes, uma protagonizada pela minha mãe que dizia que eu devia ir estudar Ciências e Matemáticas e, outra, pelo meu pai que achava que eu devia aprender línguas e viajar. Acho que venceu um pouco o lado do meu pai.

Leia este artigo na íntegra na edição de Julho de 2018 da Executive Digest.

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