Randstad Insight: Randstad Workmonitor – Segundo trimestre 2018

As equipas que atravessam várias gerações são inovadoras, criativas e atractivas.

Falando sobre as várias gerações na força de trabalho, 86% dos inquiridos globais preferem trabalhar em equipas compostas por diversas gerações, segundo o mais recente Randstad Workmonitor.

Entre os inquiridos no estudo, 85% declaram-se como estando a trabalhar numa equipa com várias gerações (ou seja, com uma diferença de idade de 10-15 anos) – e revelam que graças a isso conseguem chegar a ideias e soluções inovadoras.

A colaboração entre gerações é considerada mutuamente benéfica na sua empresa, afirmam 85% dos inquiridos. Em relação à comunicação, 80% sentem que a principal diferença de trabalhar num ambiente de trabalho com várias gerações é os estilos de comunicação, enquanto 31% consideram difícil comunicar com colegas de diferentes faixas etárias ou gerações.

Superior hierárquico

Embora 83% dos inquiridos acreditem, em termos gerais, que a idade do seu superior hierárquico não é importante desde que ele saiba inspirar, 69% preferem que o seu superior hierárquico seja mais velho, com Hong Kong a atingir a classificação mais alta (86%).

A maioria dos inquiridos (77%) afirma que o seu superior hierárquico consegue trabalhar com várias gerações e 69% revelam que o seu superior hierárquico se preocupa com o seu percurso profissional, tendo a Índia a classificação mais alta (87%).

Ligação a redes sociais

No que toca às ligações nas redes sociais como o Facebook ou o Instagram, globalmente os inquiridos estão mais frequentemente ligados aos seus colegas (61%) do que ao seu superior hierárquico (35%). Os inquiridos na Índia e do Brasil têm a maior taxa de ligação aos seus colegas (86%). Já os inquiridos de França e do Japão têm as taxas mais baixas (com 36 e 19%, respectivamente).

Ao olharmos para a ligação ao superior hierárquico, a Índia tem de novo a classificação mais alta com 67% e o Japão de novo a mais baixa com apenas 10%.

Ao falarmos de idades, os homens na faixa etária 18-24 anos de idade estão muitas vezes mais ligados ao seu superior hierárquico (47%) do que as suas homólogas femininas (38%).

Índice de mobilidade

O número de colaboradores por todo o mundo que espera estar a trabalhar para um empregador diferente nos próximos seis meses subiu ligeiramente e resultou num Índice de Mobilidade de 110.

A mobilidade aumentou mais na Turquia (+9), Polónia (+7), EUA (+5), Brasil e Itália (ambos com +4).

A mobilidade desceu mais na França e na República Checa (ambas com -5), Suécia e China (ambas com -4). A Singapura e o Reino Unido não demonstraram qualquer alteração na mobilidade.

Mudança de emprego

A mudança efectiva de emprego mantém-se estável nos 22% e mais uma vez é mais alta na Índia (46,6%).

Em comparação com o último trimestre, a mudança efectiva de emprego aumentou no Canadá, México, Polónia, Singapura e Turquia.

Na Austrália, China, República Checa e Itália a mudança efectiva de emprego diminuiu em comparação com o último trimestre, mas continua a ser mais baixa no Luxemburgo (8%), seguido da Roménia (12%), um país novo a participar no inquérito.

Mudar de emprego

A vontade de mudar de emprego aumentou na Austrália, México, Polónia, Portugal, Espanha, Suécia, Holanda, Reino Unido e EUA em comparação com o último trimestre, diminuindo apenas na Itália.

A vontade de mudar de emprego continua a ser mais alta na Índia (42%) e mais baixa na Turquia (16%).

Satisfação com o emprego

Em comparação com o trimestre anterior, a satisfação com o emprego aumentou na Itália e no Japão, mas diminuiu na Bélgica, Canadá, Hong Kong, Malásia, Portugal, Singapura, Suécia e Suíça.

Tal como no último trimestre, a satisfação com o emprego é mais alta no México (84%) e mais baixa no Japão (50%).

FICHA TÉCNICA | O estudo é feito online a colaboradores com idades entre os 18 e os 65 anos, que trabalham no mínimo 24 horas por semana num emprego pago (excluindo empresários por conta própria). A amostra mínima é de 400 entrevistas por país.

Artigo publicado na Revista Executive Digest n.º 149 de Agosto de 2018.

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