As 50 empresas mais inovadoras para 2013
Avaliar o estado da inovação da economia é o objectivo do estudo anual da revista Fast Company. Nike, Amazon e Square são as empresas mais inovadoras que lideram a lista de 2013, do qual ficam de fora o Facebook e o Twitter.
O ranking é definido com base em critérios como a inovação constante, a rapidez da mudança e a amplitude da ambição, sendo escolhidas as organizações que conseguem ter maior impacto na sua indústria e na cultura económica.
A Nike recebeu o primeiro lugar pela sua «cultura de crença» na inovação e, como resultado, por ter em vista alguns produtos revolucionários. Entre estes está um par de ténis com sensores de movimento incorporados que transmitem informação a um computador MacBook e conectam os movimentos do utilizador a um programa que imita um videojogo de 1987. O objectivo passa por comprovar se sensores topo de gama e dispositivos wireless funcionam com alguns dos primeiros jogos que surgiram para consolas.
A Amazon arrecadou o segundo lugar das mais inovadoras para este ano por «acelerar a concretização da mudança». Em causa está a explosão do serviço de expedição de encomendas no próprio dia e no dia seguinte, registada em 2012, e que deverá continuar este ano depois dos concorrentes eBay e Google terem tentado seguir este modelo nos últimos meses. Esta inovação foi alcançada através de diversas ferramentas e investimentos tecnológicos e o desenvolvimento de centros regionais.
O pódio é fechado pela Square, por «divulgar a revolução dos pagamentos móveis». A empresa americana foi mais além do que rivais, como o PayPal Here, ao permitir que as transacções por cartão de crédito através de dispositivos móveis estivessem associados a uma conta para cada cliente. Foi assim que conseguiu o contrato milionário com a rede de lojas Starbucks, onde os consumidores podem sincronizar os seus smartphones à própria conta, o que simplifica ainda mais o processo de compra.
No oitavo lugar do ranking está a rede social de 2012, o Pinterest, por «desbloquear a nossa obsessão por imagens». A Google surge em 11º com a primeira ligação à Internet por fibra com o nome da empresa (Google Fiber) e é seguida pela Apple, na 13ª posição conseguida com o ecrã Retina.
Para trás ficaram o Facebook e o Twitter, redes que mereceram destaque em edições anteriores mas que falharam em apresentar inovações significativas recentemente.
Entre as conclusões do estudo, a Fast Company aponta que 2013 será um ano em que as empresas têm nas redes sociais um pilar importante e no qual o software e a informação estatística poderão fazer a diferença. Os investimentos de longo prazo continuarão a ser importantes, num cenário de gratificações instantâneas.