Os bons ventos dos EUA
O EBITDA da actividade eólica do Grupo EDP cresceu 19% o ano passado, impulsionado pelas operações na América do Norte. Não é de estranhar, por isso, que tenha sido com um largo sorriso que o presidente executivo António Mexia recebeu os jornalistas portugueses no centro nevrálgico de toda a operação da marca naquele País, em Houston. «Este é um caminho sem retorno», defendeu, bem secundado por João Manso Neto, presidente da EDP Renováveis, que vai reforçando o facto de os EUA serem responsáveis por 2/3 do crescimento das Renováveis. O que explica, também, por que é que do pacote de investimento do Grupo até 2017, mais de 40% fica nas mãos da EDP Renováveis, com os EUA a serem apontados como o principal motor de crescimento do negócio.
Por Mª João Vieira Pinto
Sem a entrada nos EUA não teríamos tido as condições de criar a EDP Renováveis enquanto empresa externa. O IPO, a colocação da empresa em Bolsa, só foi possível após a criação de um portefólio que tinha a Europa e passou a ter os EUA com a aquisição de uma companhia que tinha já um conjunto de megawatts mas com um enorme pipeline para desenvolver. E foi esse IPO que nos permitiu financiar o crescimento adicional e continuar na corrida. A entrada nos EUA foi decisiva para criar a companhia global na área das Renováveis.
Leia esta entrevista na íntegra na edição de Junho da Executive Digest