O MUNDO GIRA À SUA VOLTA

gira-mundo2Quando penso nos

melhores chefes, penso

naqueles que fomentam

o orgulho. As pessoas

que fomentam o orgulho

são peritas a puxar pelo

envolvimento emocional dos

colaboradores.

Fazem-no com um enfoque

apurado, incitando as

pessoas a sentirem-se bem

em relação ao trabalho que

têm de fazer (seja o que for)

e a terem orgulho em dar o

melhor, todos os dias.

 o excerto em baixo,

N

Robert Sutton lembra-

nos que existem

importantes elementos

emocionais e informais

na altura de

liderar pessoas e que

algumas qualidades

de liderança são mais

importantes do que

outras neste aspecto.

Uma das qualidades

mais fundamentais,

diz ele, é a autoconsciência. Isto é particularmente

verdade para todos aqueles que fomentam o orgulho.

Se não compreendessem como os outros os vêem e

respondem a eles, não poderiam estruturar as suas

acções de forma a motivar e estimular emocional e racionalmente

os seus seguidores.

“No ano passado, dirigi um workshop em Stanford

sobre ser um bom chefe durante alturas difíceis. Enquanto

falávamos ao almoço, um gestor que se encontrava

na sessão falou-me do seu chefe. Umas semanas

antes, uma secretária do escritório abordou o

vice-presidente e perguntou: «Quando vão começar

os despedimentos?» O chefe ficou estupefacto. Não

fazia ideia como ela havia descoberto que estava na

calha uma onda de despedimentos: a decisão tinha

acabado de ser tomada e tinha havido um cuidado

especial para manter o assunto em segredo. Quando

o vice-presidente perguntou como é que ela sabia, a

secretária respondeu que quando havia más notícias,

ele não conseguia olhar as pessoas nos olhos. Este VP

tinha aquilo a que os jogadores de póquer chamam de

“tell”, um hábito ou tique que revela quando a pessoa

está a esconder algo (más notícias, neste caso). O código

entre os subordinados era: “O chefe hoje está a

usar uns sapatos interessantes.”

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