Não queremos PMEs, queremos MGEs
Nós não temos de proteger as PMEs. Temos de promover o crescimento das empresas para que estas se tornem em Médias e Grandes Empresas. Apoiemos o Sr. Arlindo na montagem da sua fábrica de facas, mas promovendo apenas e sempre a possibilidade de crescimento da sua fábrica.
Texto de Paulo Carmona
Crescer em linhas de montagem, em outros talheres, em investimentono design e na expansão orgânicaou por fusão e aquisição de outrasempresas do ramo.
Chega de apoiar o pequenino porque coitadinho não tem a dimensão para competir. Se o quiserem ajudar, tirem-lhe da frente os custos de contexto, licenciamentos, obrigatoriedade de TOCs e outras burocracias, que os grandes conseguem facilmente ultrapassar, pela facilidade em contratar bons advogados ou serem recebidos pelo poder político, governamental ou autárquico. Facilitem-lhe a vida.
Em muitas das PMEs do nosso País não existe muita diferença entre a empresa e o património pessoal do seu dono. Isso tira a lógica da empresa para passar a ser o negócio do Sr. X. E no meio dessa confusão, as contas das empresas são pouco transparentes porque não servem para informar o accionista, mas o fisco. E isso permite muito mais habilidades contabilísticas do que o normal.
Leia o texto na íntegra na Edição de Julho da revista Executive Digest