Luís Filipe Pereira: não há boa gestão sem inovar
A Efacec alia a experiência do passado com a inovação do futuro. Resultado: uma empresa verdadeiramente dinâmica e inovadora. Luís Filipe Pereira, o CEO, conta como se faz.
Não existe gestão empresarial, ou pelo menos boa gestão, sem permanente mutação, dinâmica e transformação. As empresas são organizações activas que têm de basear-se na inovação e/ou na diferenciação para sobreviverem num mercado global”, diz Luís Filipe Pereira que comanda os destinos da Efacec há cerca de três anos.
Quando se lê a história da Efacec, torna-se claro que a empresa percebeu, antecipadamente, o fenómeno da globalização. Até que ponto foi importante esta visão estratégica? Quais foram os pontos de viragem essenciais para o sucesso da empresa?
A Efacec tem uma longa história que nos orgulha, recheada de marcos que manifestam de forma inequívoca a vocação global da empresa. Entre outros factos, já em 1959 iniciámos a produção dos grandes Transformadores de Potência do tipo Shell, entrando desde modo no mais restrito grupo dos fabricantes mundiais deste tipo de equipamento.
Em 1987, com a saída do então sócio maioritário ACEC, a Efacec iniciou um novo período na história da empresa, assistindo-se aos primeiros passos da implementação de uma estratégia de internacionalização.
Em 1990 criámos as primeiras empresas afiliadas detidas a 100% pela Efacec e em 1997 criámos uma unidade na China, enquanto outras joint-ventures com empresas locais noutras zonas do globo foram também constituídas.
A aceleração decisiva da nossa dimensão internacional ocorreu no entanto a partir de 2007, com várias reestruturações significativas. Desenhámos um novo modelo organizacional para responder aos desafios da internacionalização da empresa, com a criação de dez Unidades de Negócio e o foco internacional em sete Unidades de Mercado prioritárias para além de Portugal: África Austral, América Latina, Espanha, Estados Unidos da América, Europa Central, Índia e Magrebe. Nestas regiões onde temos vindo a crescer quer organicamente, quer por fusão, aquisição, constituição de Joint Ventures ou mesmo construção de raiz, temos equipas autónomas de gestão que, de forma matricial, articulam o desenvolvimento de todas as Unidades de Negócio da Efacec, nessas regiões. Por seu turno, cada Unidade de Negócio, por seu turno, tem de replicar o seu portfolio de actividades em todas as Unidades de Mercado. Para além das Unidades de Mercado constituídas, podemos estar noutros países sempre que o interesse de negócio se justifique, mas sem uma estrutura de custos fixos.
Hoje estamos presentes em mais de 65 países e temos empresas e Unidades Industriais em vários deles, desde os EUA (Geórgia-Effingham), onde construímos, entre 2007 e 2009, uma fábrica de Transformadores de potência (investimento de cerca de 180 milhões de dólares), uma das maiores concretizações da Efacec até ao presente, ao Brasil, à Argentina, à Índia, a Moçambique, a Angola, ou a Espanha, entre outros.
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