Europa e Estados Unidos cortejam a China

Barack ObamaNo dia em que se celebra a décima quarta cimeira entre a União Europeia e a China, e ocorre a reunião bilateral entre o presidente norte-americano Barack Obama e o futuro primeiro-ministro chinês, Xi Jingping. Pede-se um investimento chinês nestes países, naquilo que é designado de “cortejo” pela imprensa chinesa.

Ambas as potências vão discutir o possível contributo adicional da China, para o Fundo Monetário Internacional (FMI) e para o fundo de resgate europeu.

Herman Van Rompuy, presidente do Conselho Europeu, vai encontrar-se hoje com o actual primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, segundo o Expansión.

O argumento principal consiste na dependência que a estabilidade da China tem relativamente à União Europeia, uma vez que esta é, por exemplo, o principal importador chinês. Pretende, assim, convencer a China a aumentar a sua contribuição no FMI e fundo de resgate europeu. Bruxelas quer também convencer o gigante asiático a deixar de colocar entraves à importação, de forma a reduzir o défice comercial europeu com a China.

Por seu lado, Obama vai reunir-se com Xi Jingping para promover as relações comerciais entre os dois países.

Esta situação está a preocupar as organizações de Direitos Humanos que temem que se alivie as pressões ao gigante asiático.

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