É a realidade, estúpido…
No mínimo, um terço da população portuguesa é tradicionalmente desqualificada. Se antes tínhamos as Descobertas, a marinha mercante para as colónias, o exército e até os conventos, hoje, com pouca ocupação na sociedade de informação esse terço é cada vez mais um desafio à coesão social e às políticas públicas.
Para piorar esse cenário a globalização veio condenar as grandes empregadoras de mão-de-obra pouco qualificada, as grandes indústrias de mão-de-obra intensiva, com a concorrência de salários bastante mais baixos em países, e são muitos, onde ganhar 5 dólares por dia tira da fome muitos seres humanos. E até em algumas indústrias de bens não transaccionáveis, e como tal menos expostas à concorrência global como por exemplo a construção civil, nos seus ciclos de expansão atraem e importam mão-de-obra mais qualificada que vem para Portugal realizar trabalhos menos qualificados, mas com melhor remuneração que nos seus países de origem.
Leia este artigo na íntegra na edição de Novembro da Executive Digest