Empresas portuguesas negoceiam com a Venezuela

empresas-portuguesas-negoceiam-com-a-venezuelaEmpresas nacionais de energia e construção estão a negociar com a Venezuela contratos que ascendem a 500 milhões de euros e reforçam as relações comerciais entre os dois países.

A notícia é avançada pelo Diário Económico e refere nomes como a Efacec, a Electricidade Industrial Portuguesa (EIP), a Janz e o grupo Lena. Estas empresas estarão a apostar na Venezuela, mercado ao qual Portugal se aproximou em 2011, depois do acordo entre os dois países para a troca de petróleo venezuelano por bens e serviços portugueses.

A Efacec está a planear uma grande encomenda para a Venezuela, país onde já tem presença comercial. Sem registo de incobráveis na Venezuela, a empresa já concretizou vários negócios com aquele país.

A EIP concretizou este mês um acordo com a Venezuela, no valor de 146,6 milhões de euros, para a construção de 100 quilómetros de linhas de transporte de electricidade e de duas subestações, num prazo de 20 meses, em regime chave-na-mão. A empresa está também em concurso pela reabilitação de linhas de muito alta tensão e subestações da Corpoelec e da Petróleos da Venezuela (PDVSA).

A Janz – que controla cerca de 60% do mercado de contadores de electricidade em Portugal – pretende reforçar a sua presença naquele país da América Latina, depois de já ter celebrado um contrato de 35 milhões de euros, em 2008, que inclui a venda de 300 mil contadores.

Com um investimento de 833 mil euros, o grupo Lena está a concluir duas fábricas na Venezuela, que deverão entrar em produção ainda em Agosto. A seu cargo está também a construção de 12 512 moradias para habitação social a baixos custos, a concluir em 2014.

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