Prosperidade contínua

Em “The Rational Optimist”

Matt Ridley defende de forma

longa, jovial e quase panglossiana

aquilo a que chama de

optimismo racional em relação

ao futuro da raça humana.

T em pouca paciência para os pessimistas,

a quem chama de apocalípticos,

e não consegue explicar

os seus apelos generalizados. Já

analisou as provas calmamente,

afirma, e conclui que o nosso futuro

é risonho, ainda que as nossas

perspectivas sejam ocasionalmente

negras.

A tese base de Ridley é suficientemente sensata.

A prosperidade económica surge não dos recursos naturais,

mas do comércio e da divisão do trabalho e da

especialização e inovações que criam. Esta “catallaxy”,

como lhe chama (aproveitando o tema criado pelo economista

australiano Friedrich Hayek para descrever as

trocas económicas) é um processo hierárquico e amplificador

que tem aumentado de vigor desde a Idade da

Pedra. A inovação não tem limites e as tentativas dos

líderes para a controlar ou suprimir são disparatadas e

contraproducentes.

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