Sector da cortiça bate recorde

O sector da cortiça registou, no ano passado, um crescimento de 4% nas exportações, que ascenderam aos 937,5 milhões de euros. A evolução face a 2015 contribuiu para que a indústria alcançasse um novo recorde, segundo é revelado pela Associação Portuguesa de Cortiça (APCOR) em comunicado.

A associação avança ainda que o sector exporta para 133 países 90% daquilo que produz, mantendo-se a rolha como o principal produto – peso de 72% no total das exportações. Seguem-se os materiais de construção (25%) e outros produtos (3%). A APCOR aponta ainda as novas aplicações de cortiça como um segmento com elevado potencial de crescimento.

João Rui Ferreira, presidente da APCOR, considera que o novo recorde «é o resultado de mais uma etapa do processo iniciado pela cortiça já há alguns anos». O responsável afirma que a cortiça tem vindo a trabalha «no sentido de se afirmar não só no mundo do vinho, no qual quer continuar a provar é o melhor vedante, como também através de uma busca incessante de novas aplicações».

França (19%), EUA (18%), Espanha (12%), Itália (10%) e Alemanha (8%) são os principais mercados de destino das exportações de cortiça. Para este ano, o objectivo é chegar aos mil milhões de euros em exportações, avança João Rui Ferreira.

Em termos de balança comercial, a APCOR aponta para um saldo extremamente positivo. A diferença entre as exportações e as importações, no ano passado, foi de 763,9 milhões de euros. Além disso, o sector da cortiça contribuiu com 7,5% para o aumento das exportações portuguesas.

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