Juros são o único conceito familiar à maioria dos portugueses

Mais surpreendente, ainda, é o facto de TAEG, spread, TAN, valor residual ou cartões de pagamento virtuais serem entendidos por menos de um terço dos entrevistados.
A larga maioria dos portugueses desconhece o significado de conceitos financeiros menos comuns, como revolving, 3D Secure ou MTIC (sigla de Montante Total Imputado ao Consumidor), segundo o Barómetro Observador Cetelem.
A percentagem de consumidores que já ouviram falar e sabem o significado destas expressões aumentou ligeiramente em relação a 2016, ainda que o nível geral se mantenha pouco significativo. Apenas se verifica uma diminuição no caso do Euribor (45 para 32%) e da TAEG (32 para 28%). No geral, os homens têm tendência a afirmar um maior conhecimento das expressões financeiras, assim como as faixas etárias entre os 25-34 anos e os 35-44 anos.
«Estas conclusões mostram como existem ainda desafios a superar no que respeita aos níveis de literacia financeira dos portugueses. Compreender o que significam certos conceitos e expressões financeiras permite que os consumidores tomem decisões informadas, mais adequadas às suas realidades, motivo pelo qual consideramos fundamental a aposta na formação», explica Leonor Santos, directora de Compliance e Jurídico do Cetelem.
O estudo foi desenvolvido em colaboração com a Nielsen, tendo sido realizadas 500 entrevistas por telefone, a indivíduos de Portugal continental e ilhas, de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos, entre os dias 13 e 18 de Fevereiro de 2017. O erro máximo é de +4.4, para um intervalo de confiança de 95%.

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