Europa estuda fim da loiça e palhinhas descartáveis

Depois das medidas tomadas em relação aos sacos de plástico em 2015, a Comissão Europeia pretende agora banir do mercado 10 produtos de plástico descartáveis que representam cerca de 70% de todo o lixo presente nas águas e praias dos países comunitários. Uma espécie de “lista negra” onde se incluem pratos, talheres, palhinhas e até cotonetes.

A proposta já foi revelada mas precisa da aprovação de todos os membros da União Europeia e do Parlamento Europeu, o que poderá ser moroso. De acordo com um comunicado da Comissão Europeia, a ideia é banir os produtos descartáveis para os quais já existem alternativas sustentáveis. No casos em que isso ainda não acontece, o foco passa por limitar o consumo deste tipo de produtos em cada país, estabelecendo metas nacionais. «Isto significa que diferentes medidas serão aplicadas a diferentes produtos», esclarece.

Bruxelas pretende ainda que os produtores ajudem a financiar os custos relacionados com a gestão de resíduos e limpeza, e que os estados-membros se comprometam a recolher 90% das garrafas de plástico descartáveis até 2025 através de novos programas de reciclagem.

De acordo com as estimativas da Comissão Europeia, a implementação das novas regras até 2030 poderá custar às empresas dos estados-membros cerca três mil milhões de euros por ano. Em contrapartida, poderá criar 30 mil novos empregos e evitar 22 milhões de euros em custos de limpeza ambiental.

O fim do plástico descartável é um assunto na ordem do dia e é também o tema em destaque na edição impressa de Maio de 2018 da revista Marketeer.

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