China quer criar gigante energético

A fusão de duas das principais empresas energéticas da China está na mira do governo que pretende, assim, criar um gigante do sector, avaliado em 235 mil milhões de euros. A informação é avançada pelo South China Morning Post e reportada pelo El Economista, segundo o qual o plano passa por unir a Shenhua à Guodian.

O objectivo é reforçar os rendimentos das duas empresas públicas, diminuir os problemas de excesso de capacidade e melhorar a gestão de ambas. Em comunicado enviado tanto pela Shenhua como pela Guodian, é referido que estão a trabalhar em assuntos importantes, não revelando exactamente do que se trata.

De acordo com a mesma publicação espanhola, a operação de fusão estaria em linha com a ambição da China em resolver os problemas das empresas estatais. Além disso, Peng Huagang, secretário-geral da comissão chinesa para a supervisão e administração de activos, afirmou, no fim-de-semana passado, que o governo levará a cabo reformas no sector energético.

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