Thomson Reuters vai despedir 3200

Ao longo dos próximos dois anos, a Thomson Reuters planeia cortar 3200 postos de trabalho, o equivalente a 12% do total da força laboral, e diminuir em 30% o número de escritórios a nível mundial. A decisão faz parte de um plano de reestruturação do negócio tendo em vista a redução de custos.

Segundo a Reuters, agência noticiosa detida pela Thomson Reuters, as áreas em que serão levados a cabo os despedimentos ainda não foram reveladas. Contudo, o co-Chief Operating Officer Neil Masterson garante que praticamente todos os colaboradores implicados no processo já foram informados.

Até 2020, a empresa espera ver as vendas anuais crescer entre 3,5 e 4,5%, excluindo o impacto de aquisições. Além dos despedimentos, a estratégia envolve vendas cruzadas a clientes já existentes, atracção de novos clientes e redução do número de produtos que vende. «Vamos simplificar a empresa de todas as formas que conseguirmos», revela o CEO Jim Smith.

Recentemente, a Thomson Reuters completou a venda de 55% da sua unidade de Financial & Risk à firma de private equity Blackstone Group LP, também em linha com esta reestruturação.

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