SIVA: ser número um não é obsessão

O sector automóvel está a sofrer uma revolução sem precedentes. Para Pedro Almeida, administrador da SIVA, as mudanças que o sector vai sofrer nos próximos 10 anos não são comparáveis às dos últimos 80. Para fazer face a esta mudança de paradigma tem em curso uma estratégia que pretende dar novo rumo ao negócio.

Texto de Helena Rua                                                    

Foto de SIVA

A SIVA, distribuidora das marcas do Grupo Volkswagen no mercado português, reportou uma quebra de 4,3% no número de veículos vendidos em 2017, para cerca de 30 mil unidades, devido à opção de desinvestir no segmento de rent-a-car. Esta estratégia, que privilegia a margem ao invés do volume e reduz o risco do negócio, é apenas uma das várias delineadas no ano passado pelo novo administrador desta empresa do Grupo SAG, que avançou também a mudança nas direcções das marcas que representa – Volkswagen, Audi, Bentley, Lamborghini, Škoda e Volkswagen Veículos Comerciais. Para Pedro Almeida, ser número um do mercado não é uma obsessão, mas antes ter um desempenho sustentado e um volume com qualidade para, então sim, voltar a atingir a liderança do sector.

Que balanço faz do mercado automóvel em 2017?

O principal ofensor na quebra das vendas da SIVA, em 4,3%, com a excepção da Audi que cresceu 1,2%, foi a decisão de não crescer no rent-a-car ao ritmo que o rent-a-car estava a crescer. E mais, não crescermos no rent-a-car ao ritmo que prevíamos que o rent-a-car crescesse quando estávamos no início de 2017. E este segmento cresceu mais ainda.

Este artigo foi publicado na edição de Dezembro de 2017 da revista Executive Digest.

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