Opções resistentes impulsionam mercado dos smartphones

Na Europa, 34% dos utilizadores de telemóveis partiram o equipamento pelo menos uma vez nos últimos três anos – 23% deles sofreram danos no ecrã. A reparação de ecrãs, por si só, na Europa Ocidental, custou aos consumidores um valor estimado de mais de 1,2 mil milhões de euros.

Para evitar estes curtos, 57% dos utilizadores protege os seus equipamentos com capas e vidros protectores e 12% tem um seguro. Dados como estes justificam o crescimento dos smartphones resistentes a quedas e outros acidentes.

De acordo com o Bullitt Group, o interesse por este tipo de dispositivos está a quebrar a tendência de abrandamento no mercado de smartphones. Consumidores de actividades industriais, agricultura, construção e desportos radicais estão entre os que mais procuram opções resistentes.

Dados da CCS Insight indicam que as vendas globais de smartphones ultra resistentes deverão atingir os 22,2 milhões de unidades já este ano, num aumento anual de 25%. O crescimento deverá manter-se até 2021, altura em que serão vendidas 54,5 milhões de unidades.

«A investigação mostra que, para um grande número de pessoas, os smartphones disponíveis no mercado não são suficientemente resistentes», afirma Tim Shepherd, director de Inteligência de Mercado no Bullitt Group.

«Os ecrãs partidos e os dispositivos danificados são muito dispendiosos de reparar e podem representar imensos inconvenientes. O seguro compensa o dano, mas não evita o problema. As capas de protecção conferem aos equipamentos uma camada adicional de resistência, mas repercutam-se na perca do design atractivo dos smartphones. Não é, então, surpreendente que a quantidade de consumidores que valoriza o design e características dos smartphones ultra resistentes esteja a crescer tão rapidamente», conclui o mesmo responsável.

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