Novo Banco reduz prejuízo para 359 milhões

O Novo Banco anunciou um prejuízo de 359 milhões de euros nos primeiros nove meses do exercício fiscal, ainda assim representando uma melhoria de 14,3% face aos 418,7 milhões negativos reportados no mesmo período do ano anterior.

De acordo com o comunicado da instituição financeira remetido à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, este resultado foi influenciado positivamente pela «melhoria do produto bancário e da fortíssima redução de custos operacionais» e pela «função fiscal» e negativamente «pelo elevado nível de provisionamento».

No final do terceiro trimestre, o produto bancário acumulado situou-se em 667,7 milhões de euros, mais 7,5%, para o qual contribuiu um crescimento de 29,2% na margem financeira.

O banco refere ainda que o montante afecto a provisões, no valor de 762,6 milhões de euros representa um acréscimo de 298,3 milhões face ao período homólogo de 2015, «dando continuidade ao esforço de consolidação do Novo Banco».

Os custos operacionais recuaram 24,3%, para 449,9 milhões de euros. Segundo a instituição financeira, foi antecipada «boa parte dos objectivos do ano fixados pelo Plano de Reestruturação», incluindo a saída de 1062 colaboradores contra o objectivo de menos 1000, e a redução da rede de balcões para 540 contra os 550 previstos.

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