Empresas de outsourcing podem exportar mais

empresas-de-outsourcing-ptsi2Portugal tem potencial para ser uma forte exportadora de serviços de outsourcing. A conclusão é do estudo “Portugal como Destino de Nearshore Outsourcing”, que aponta factores como a qualidade dos recursos humanos, as infraestruturas, a localização geográfica de baixo risco e a afinidade histórica a mercados emergentes como Brasil, Angola e Moçambique.

O país tem capacidade para captar investimento estrangeiro nesta área e várias empresas que podem apostar na exportação de serviços de outsourcing. É o caso da PT, que está a construir o sexto maior centro de dados europeu, localizado na Covilhã, e prevê a exportação de capacidade de armazenamento na “cloud” (o espaço virtual) assim como de serviços.

A Reditus inaugurou em Março um centro com mais de 460 colaboradores, em Évora, que fornece serviços à Caixa Geral de Depósitos e tem capacidade para alargar a sua rede de clientes. A Novabase, a Alcatel-Lucent e a Cisco juntam-se à lista das organizações que querem exportar mais serviços de outsourcing.

“As principais conclusões do estudo têm um impacto de grande relevo no posicionamento do nosso país no radar internacional”, aponta Guilherme Ramos Pereira, secretário-geral da Associação Portugal Outsourcing.

Os progressos na flexibilização da lei laboral, os recursos humanos qualificados, a rede de infraestruturas, e a ligação geográfica e cultural a países emergentes, impactam “positivamente o desenvolvimento da actividade em Portugal e o potencial para captação de investimento estrangeiro”, defende o responsável.

As conclusões do estudo são apresentadas hoje na quarta conferência internacional da associação Portugal Outsourcing, que reúne as empresas do sector.

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