Delta entra no gigante Alibaba

7 de Novembro de 2007 ficará para sempre marcado na história da Delta como o dia do lançamento da Delta Q com os seus primeiros sete blends. Hoje, 10 anos depois, a Delta Q responde já por 29 blends, quatro lojas próprias (uma delas no Brasil), negócios em 25 países (com a assinatura “Perfectly Expresso”) e 1,8 milhões de cápsulas vendidas.

Mas há mais. Hoje, um terço do negócio do grupo é proveniente das vendas internacionais e a Delta Q responde por 20% desse bolo. «Temos um enorme caminho a percorrer para reforçar nos mercados onde já estamos e abrir novos mercado», comentou Alberto Pinto, director de mercados internacionais da Delta.

Um desses passos é a entrada, com as marcas Delta Q e Delta, desde o dia 13 de Outubro, numa flagship store na Alibaba, «gigante que tem 450 milhões de compradores que fazem mais de 45 milhões de vendas diárias», salientou Rui Miguel Nabeiro. O Grupo Alibaba identificou a categoria do café como uma das categorias prioritárias para os próximos anos e esta parceria foi firmada para os próximos cinco anos. O trabalho de desenvolvimento da flagship store foi desenvolvido pela Delta nos últimos seis meses.

«Vamos continuar a inovar com soluções relevantes para o mercado. Ambicionamos estar no top 10 de players a nível internacional», acrescentou Alberto Pinto.

Na viragem da sua primeira década, a Delta Q apresentou hoje, num encontro com parceiros e comunicação social, o seu novo claim de comunicação: “A vida começa agora”. No entanto, Rui Miguel Nabeiro, administrador do Grupo Nabeiro-Delta Cafés, assegura que a promessa não mudou: continuar a servir o expresso perfeito. Uma promessa, de resto, que está patente no logo que acompanha a marca desde o primeiro dia e que se materializa num C de cápsula e num Q de qualidade.

«A inovação continua a ser um dos pilares estruturantes da marca e consideramos que é um dos principais factores para o crescimento. Pretendemos continuar a surpreender o consumidor, ano após ano, criando tendências e acrescentando valor aos vários momentos de consumo e de partilha proporcionados pelo café», diz Rui Miguel Nabeiro.

Texto de Maria João Lima

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