CFOs portugueses alertam para falta de competências

Em Portugal, 55% dos CFOs aponta o conhecimento técnico como a competência mais difícil de encontrar no mercado português. Além disso, de uma forma mais geral, 87% afirma ter dificuldades na procura dos melhores profissionais, segundo revel ao European CFO Survey Autumn 2018 da Deloitte.

Além da falta de competências técnicas, outras dificuldades apontadas envolvem as soft skills e a resolução de problemas de adaptabilidade: «A escassez de conhecimento técnico e de competências pessoais estão entre as maiores preocupações dos líderes financeiros, no que toca à contratação de novos profissionais», revela Nelson Fontainhas, partner da Deloitte.

Como estão, então, as empresas a lidar com esta questão? 39% aumenta a automação em resposta à escassez de talento, ao passo que 36% opta por formar recursos internos. Há também organizações que preferem recorrer ao trabalho temporário (30%), outras que apostam na subcontratação (23%) e ainda outras que avançam com a revisão dos pacotes remuneratórios (22%). Destaque ainda para os 26% que realizam iniciativas que visam aumentar a atractividade do ambiente de trabalho.

De acordo com o mesmo relatório, 70% dos CFOs considera que as perspectivas económicas do País são positivas, o que revela um abrandamento no sentimento de optimismo – no último trimestre, ascendia a 90%. Relativamente às perspectivas financeiras da sua empresa, 41% mostra-se mais optimista do que há seis meses.

Por outro lado, 56% sente que há um elevado nível de de incerteza financeira e económica nos negócios que gerem. Apenas 2% descreve como reduzido o nível de incerteza.

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