Afinal, a Geração Z não é feita de robôs

As crianças, adolescentes e jovens adultos que nasceram depois de 1996 conhecem bem a tecnologias mas não são robôs. Segundo um estudo da Dell, a Geração Z tem traços humanos tal como as restantes, mas encontra dificuldades em conquistar as soft skills necessárias para enfrentar o mundo do trabalho.

Por um lado, 77% estão dispostos a desempenhar o papel de mentores de quem não está tão familiarizado com a tecnologia. Por outro, 94% preocupa-se com a hipótese de não ter as competências e experiências certas.

Neste sentido, a Geração Z mostra-se sedenta de interacção humana no local de trabalho: 43% prefere a comunicação interpessoal para falar com os colegas, deixando o telefone e aplicações de mensagens escritas para o fim da lista; 75% espera aprender mais com os colegas do que online; 58% prefere trabalhar em equipa em vez de isoladamente.

«As boas notícias é que não criámos uma geração de robôs. Estes jovens profissionais são inteligentes, curiosos e estão ansiosos por se ligarem e aprender com outras pessoas. Esta geração cresceu num ambiente colaborativo, com uma educação que recorre aos alunos como elementos do processo formativo, e é uma geração que consegue transportar as mesmas expectativas para o local de trabalho», afirma Technology Industry analyst e strategic advisor na Lopez Research.

O mesmo estudo indica que, actualmente, 80% dos membros da Geração Z desejam trabalhar com tecnologias inovadoras e um terço deles estão interessados em carreiras nas TI. Além disso, 91% considera a tecnologia disponibilizada um factor de peso na selecção de uma oportunidade de emprego e 80% acredita que a tecnologia e automação irão criar um ambiente de trabalho mais equitativo.

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