A Reforma do Estado

2-ricardoflorencio2

Ricardo Florêncio

Director da revista Executive Digest

Editorial publicado na edição de Outubro de 2013 da revista Executive Digest

Reformar o Estado pressupõe que se conclua que Estado desejamos. Que papel deve ter o Estado, em que áreas e de que modo deve atuar e, consecutivamente, que dimensão deverá ter.

É óbvio, logo à partida, que o Estado actual não é o que precisamos nem desejamos, por um vasto conjunto de motivos e razões, havendo hoje em dia, dois mais evidentes que os outros todos. O primeiro é que o Estado hoje é um polvo, cujos tentáculos estão presentes em todo o lado, sendo claramente um entrave, uma adversidade, um problema. Por outro lado, as razões financeiras: não temos dinheiro para pagar este Estado!!!

O Estado ao longo das últimas décadas engordou. Alargou, espalhou-se, tornou-se omnipresente.

É agora normal e imprescindível que emagreça. E essa mudança de rumo vai ter feita mais cedo ou mais tarde (quanto mais cedo melhor), de uma forma faseada ou mais violenta (que parece ser o movimento a seguir, já que não estamos a conseguir fazê-la faseada).

Esperamos assim pela apresentação do Orçamento de Estado para 2014, bem como a sua discussão, para termos mais algumas pistas do futuro que nos espera.

Atendendo a que esta questão estará em cima da mesa nos próximos tempos, a “Reforma do Estado”, será assim o tema da V Conferência Executive Digest, a ter lugar em Novembro próximo. Será um fórum de discussão, partilha de experiências e opiniões, onde certamente serão apresentados caminhos e soluções possíveis.

Artigos relacionados
Comentários