A consciencialização de Stella McCartney

Por Fast Company

Tem sido um ano muito positivo para a designer de moda britânica Stella McCartney. Primeiro, criou o vestido de Megan Markle para a recepção do casamento, e agora está no Innovation of the Day pela sua loja inovadora e ecológica em Londres.

A loja de Stella McCartney em Bond Street, que abre este mês, inclui um sistema de filtragem de ar, desenvolvido pela Airlabs, que remove 95% de todos os poluidores atmosféricos e gases do trânsito. Além deste sistema de alta tecnologia, a loja inclui também decorações nas paredes feitas a partir de papel de escritório desperdiçado, manequins biodegradáveis e um jardim de rochas cobertas de musgo. Oferece “o ar mais limpo de Londres” e a marca espera consciencializar as pessoas para o problema da poluição atmosférica nas áreas urbanas.

Enquanto a Gucci ganhou notoriedade quando baniu as peles em 2017, Stella McCartney tem estado empenhada na sustentabilidade desde o início da sua carreira, abandonando o cabedal e as peles há duas décadas. Mas além de ter um empenho profundo nas práticas sustentáveis, Stella McCartney também compreende o que os consumidores querem: podemos celebrar as credenciais ecológicas da loja, mas os consumidores cada vez mais esperam que as marcas ofereçam uma experiência homogénea e sem culpa, mesmo que não a procurem activamente. De facto, a designer afirmou à Vogue: «Não quero que as pessoas entrem e pensem que isto é uma loja ecológica. Não devem notar, porque deveria ser uma forma de vida!»

O que seria preciso para que a sua organização se transformasse na Stella McCartney do seu sector? Tem sentido de inovação suficiente para lidar com questões anos antes de as concorrentes darem sequer conta delas?

Este artigo foi publicado na edição de Julho de 2018 da Executive Digest.

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