10 mulheres cujas inovações inspiram

Por David Lidsky, colaborador da Fast Company

1 – Sarah Breddlove (Madam C. J. Walker). Em 1095, Sarah Breedlove criou o seu próprio condicionador para o couro cabeludo, inspirou as comunidades afro-americanas a demonstrarem-no, e mais tarde criou uma instituição para formar “culturistas de cabelo” de forma a vender os seus produtos.

IMPACTO: Desenvolveu uma estrutura para o sucesso no negócio da cosmética. Em 2016, a Sundial lançou uma linha bem-sucedida de produtos de marca Madam C.J. Walker;

2 – Ruth Handler (Mattel). Em 1945, Ruth Handler apostou na publicidade televisiva, desenvolveu ferramentas inovadoras de análise e previsão de vendas e imaginou a Barbie.

IMPACTO: Ruth Handler concentrou-se no marketing e no design, usando o outsourcing para a produção, um modelo de negócio novo que a Apple adoptaria mais tarde;

3 – Lucille Ball (Desilu). Em 1950, Como co-fundadora da primeira empresa de televisão independente, Lucille Ball teve poder suficiente para escolher o seu marido na vida real (e co-fundador da Desilu), o actor Desi Arnaz, nascido em Cuba, para a série “I Love Lucy”.

IMPACTO: Lucille Ball foi mais tarde a primeira a defender as repetições de séries, criando um sistema de milhares de milhões de euros que se mantém ainda hoje, mesmo com plataformas de streaming;

4 – Jean Nidetch (Weight Watchers). Em 1963, Jean Nidetch descobriu que o apoio de outros a conseguia ajudar a perder peso e transformou o seu “pequeno grupo” num modelo de negócio que tinha como base a autoconfiança.

IMPACTO: Jean Nidetch aproveitou as redes sociais para desenvolver uma marca de lifestyle. Em 2015, Oprah Winfrey, rainha da auto-ajuda, adquiriu 10% da empresa;

5 – Mary Wells (Wells, Rich, Greene). Em 1966, estrela em ascensão na era da publicidade de “Mad Men”, criou uma agência independente que rapidamente cresceu, chegou à bolsa e ganhou clientes com uma coragem avassaladora.

IMPACTO: Mary Wells usou a ironia para elevar os mais fracos e foi pioneira na arte de branding experiencial (reformulando a publicidade e o serviço das companhias aéreas) – ideias que agora se encontram em todo o marketing moderno;

6 – Judy Faulkner (Epic). Em 1979,Judy Faulkner foi das primeiras a ver o potencial das tecnologias para revolucionar os cuidados de saúde. Começou com um software de contabilidade, mas descobriu uma mina de ouro nos registos médicos electrónicos para Windows.

IMPACTO: A Microsoft tem a sua própria iniciativa de tecnologia médica (como a Apple e a Google), mas as gigantes continuam a invejar as receitas anuais de dois mil milhões de euros da Epic;

7 – Jin Sook Chang (Forever 21). Em 1984, duas imigrantes coreanas abriram a “Fashion 21”, piscando o olho a mulheres com designs populares em Seul. A perspicácia de Jin Sook Chang resultou em receitas de 570 mil euros… com um investimento de nove mil euros.

IMPACTO: A Forever 21, como se tornou conhecida, foi a primeira a oferecer aos norte-americanos fast-fashion e é agora uma gigante com quase 800 lojas e vendas de três mil milhões de euros;

8 – Donna Dubinsky (Palm). Em 1981, Donna Dubinsky juntou-se à Apple por esta se ter tornado a epitome do futuro. Dez anos mais tarde, teve um palpite sobre aparelhos portáteis e co-fundou a Palm.

IMPACTO: Donna Dubinsky levou o PalmPilot até ao mercado, sendo na altura o aparelho mais vendido de todos os tempos. Em 2003, lançou o primeiro smartphone, criando então o mundo móvel de hoje;

9 – Lucy Peng (Ant Financial Services). Em 2014, Lucy Peng, co-fundadora da Alibaba, desenvolveu a Alipay (a divisão de pagamentos digitais). Depois fundiu-a com o negócio de serviços financeiros para pequenas empresas que criou dentro da gigante de comércio chinesa.

IMPACTO: A Ant está avaliada em 50 mil milhões de euros e tem mais de 450 milhões de utilizadores, e Lucy Peng está a expandir os seus serviços de fintech para todo o mundo;

10 – Jessica O. Matthews (Uncharted Power). Com 19 anos, Jessica O. Matthews inventou uma bola de futebol que gera energia cinética suficiente para fornecer energia eléctrica a uma casa pequena. Uma década mais tarde, em 2017, desenvolveu uma startup à volta da sua ideia.

IMPACTO: A Uncharted Power fabrica agora materiais de estrada e passeios cinéticos que fornecem energia a micro-redes em países africanos como a Nigéria.

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